Não é novidade para ninguém que o programa de High School da Flex abre portas e garante oportunidades incríveis, né? Como prova disso, trouxemos os relatos de dois alunos Flex que se graduaram nos Estados Unidos e contaram um pouco dessa experiência, desde o processo de aplicação até a rotina em uma faculdade americana.


Lucas Mesquita Cirdeiro Cataldi, de São Paulo, que começou o High School em 2017, logo foi aceito em uma faculdade no início de 2021. Vamos conhecer mais sobre ele? Acompanhe a entrevista que ele nos contou mais sobre seu processo:

Flex: Qual seu nome, cidade e escola parceira?
Lucas: Meu nome é Lucas Mesquita Cirdeiro Cataldi, sou de São Paulo e fiz o programa HS no Colégio Global e o ensino médio no Objetivo da Unidade Paulista.


Flex: Quando iniciou e terminou o programa de High School?
Lucas: Iniciei o programa em 2017 e concluí em 2020.


Flex: Conta pra gente porque entrou no High School e um pouco sobre o programa (o que gostava, não gostava, qual era a motivação maior, porque procurou o programa, etc)
Lucas: Eu adorei a ideia de ter um diploma do ensino médio americano, sabia que isso ia ser um grande diferencial no meu currículo e também me ajudaria a avançar no meu nível de inglês. Eu também achei legal a proposta de ser um ensino híbrido, com deveres online e aulas presenciais. Isso antes da pandemia era novidade.


Flex: Quando você começou a pensar em fazer a graduação fora?
Lucas: Sempre tive esse sonho de fazer minha faculdade fora do país, mas acho que esse sonho acabou ficando mais sério assim que terminei o High School.


Flex: Quando você iniciou o processo de aplicação? Como foi esse processo?
Lucas: Eu iniciei ainda no final de 2020 e foi uma correria gigantesca. Tive que realizar várias provas diferentes como o SAT e TOEFL, assim como focar também no ENEM, já que era meu último ano no ensino médio. A parte mais complicada provavelmente foi ter que decidir entre as opções qual faculdade oferecia a melhor qualidade de estudo pelo melhor preço.


Flex: E quando você foi aceito?
Lucas: Não me lembro ao certo, mas acredito que foi no início de 2021.


Flex: Nos conte um pouco de como foi a graduação (diferenças educacionais entre o Brasil e os EUA, cultura, lifestyle, disciplinas cursadas, amizades, etc)
Lucas: Foi um processo surreal ir para os Estados Unidos, a Universidade que fui aceito funciona como se fosse uma cidade própria. O termo “College Life” não é usado à toa, já que sua vida passa a ser absolutamente vinculada a faculdade em quase todos os aspectos, até mesmo os amigos que eu fiz foram de dentro da faculdade. Já com relação ao ensino, eu acredito que você tem mais suporte à pesquisa, mais recursos e mais flexibilidade no seu currículo estando numa faculdade americana. De resto, tudo flui de maneira similar ao ensino no Brasil.


Flex: Você fez alguma coisa diferente? (algum projeto, trabalho, curso, etc.)
Lucas: Eu acabei não fazendo nada muito fora do comum até agora, porém, tive um trabalho que me orgulho muito. Umas das aulas que peguei na minha grade era sobre elaboração de discursos, a nota geral era baseada na soma da nota de 3 discursos que você deveria dar para classe, só que minha classe inteira era composta por alunos americanos e eu era o único estrangeiro. Por conta do meu nervosismo, eu acabei indo mal na minha primeira apresentação e tirei um C. Numa tentativa de ir melhor no meu próximo discurso, eu dediquei horas de trabalho no que viria a ser “o melhor discurso do semestre”, segundo minha própria professora. Eu acabei tirando A+ nessa apresentação e na outra após essa. Foi um momento especial que eu percebi que eu não deveria me importar muito com meu sotaque ou por ser um estrangeiro, já que no final eu era tão capaz de ir bem em qualquer matéria quanto qualquer outro americano.


Flex: De que forma a Flex ajudou em todo esse processo?
Lucas: Eu sinto que a Flex realmente me ajudou a obter essa proficiência no inglês, assim como me deu um diferencial para o processo de aplicação.


Flex: O que mudou depois de formado no High School?
Lucas: Minha graduação está sendo, de certa forma, um desafio, principalmente por eu sentir muita saudade da minha família. Mas fora isso, tenho conseguido manter boas notas e fechei esse ano com uma média alta.

Também conversamos com a Ana Luiza Tozato, de Londrina-PR, que foi nossa aluna do High School de 2018 a 2021. Confira a conversa que tivemos com a Ana, em que ela nos contou sobre a vida de estudante nos Estados Unidos:

Flex: Qual seu nome, cidade e escola parceira?
Ana: Meu nome é Ana Luiza Tozato, sou de Londrina, e fiz o High School no Instituto Brasileiro de Línguas (IBL).


Flex: Quando iniciou e terminou o programa de High School?
Ana: Iniciei o programa em fevereiro de 2018 e terminei no final de 2021.


Flex: Conta pra gente porque entrou no High School e um pouco sobre o programa (o que gostava, não gostava, qual era a motivação maior, porque procurou o programa, etc)
Ana: Eu praticamente mudei de cidade para o High School, eu amei a oportunidade de poder ter o diploma duplo e estudar conteúdos mais aprofundados e diversificados em inglês. Tudo isso não necessariamente para ir para fora, mas também para aumentar meu conhecimento em áreas que não teria contato no Ensino Médio do Brasil.


Flex: Quando você começou a pensar em fazer a graduação fora?
Ana: Eu sempre tive interesse, mas decidi mesmo em maio de 2020.


Flex: Quando você iniciou o processo de aplicação? Como foi esse processo?
Ana: Comecei o processo no primeiro semestre de 2020. Posso até considerar que foi fácil, porque no High School eu já tive aulas e acesso a informações sobre como aplicar.


Flex: E quando você foi aceita? Como foi o processo de enrollment (inscrição)?
Ana: Fui aceita em março de 2021. O processo de enrollment foi muito tranquilo porque tive ajuda da equipe da ShoreLight.


Flex: Nos conte um pouco de como foi a graduação (diferenças educacionais entre o Brasil e os EUA, cultura, lifestyle, disciplinas cursadas, amizades, etc)
Ana: Acho que a maior diferença foi a inversão da ordem da graduação e pós graduação nos meus cursos diferentes. Eu faço neurociência e é um curso, que mesmo existente, não tem igual no Brasil, então isso foi uma oportunidade para diretamente estudar meus interesses. Ao poder escolher minhas próprias aulas e ter mais flexibilidade na graduação, houve um reforço da minha capacidade de ir atrás do que eu realmente gosto e acho que será útil no mercado de trabalho. Agora, morar lá é praticamente um sonho, literalmente parece outra realidade. É simplesmente incrível e super engraçado ver nós mesmos e nossos amigos se adaptando a outra realidade e a nova diversidade que existe nos EUA.


Flex: Você fez alguma coisa diferente? (algum projeto, trabalho, curso, etc.)
Ana: Lá eu tive oportunidade de simplesmente ter um campo de graduação e um plano educacional novo. Entrei na graduação de neurociência com um “caminho” de pré-medicina. Nisso eu acabei abrindo portas para shadowings (acompanhamento de médicos), horas em laboratórios, oportunidades de pesquisa própria mesmo estando no primeiro ano da faculdade.


Flex: De que forma a Flex ajudou em todo esse processo?
Ana: Além das aulas e ajuda com a aplicação, a Flex abriu oportunidades através da parceria com a ShoreLight, que me ajudaram na application e até em conseguir bolsas. Além disso, eu percebi uma adaptação muito facilitada na faculdade em comparação com amigos e colegas.


Flex: O que mudou depois de formada no High School?
Ana: Depois que eu me formei eu percebi na faculdade, uma segurança maior, além de uma facilidade absurda em me adaptar às aulas, ao ponto de conseguir todas as médias semestrais bem acima da média dos meus amigos (alunos internacionais) e geral da faculdade

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