O ano de 2020 trouxe várias dificuldades e desafios para o mundo. E com isso veio a necessidade de inovação e a adaptação ao “novo normal” em todas as áreas, principalmente a de educação.

Em quase dois anos muitas mudanças foram feitas. Desde a forma de condução das aulas até a metodologia de ensino completa com a nova BNCC.

Algumas transições foram passageiras, outras tendem a permanecer e se fortalecer ainda mais ao longo dos próximos anos. É sobre o presente e o futuro da educação que vamos abordar nos próximos tópicos.

EDUCAÇÃO ONLINE
As escolas fecharam mas o ensino não podia parar. Foi aí que o digital entrou com tudo nas instituições e o ensino online começou a fazer parte da rotina do estudante.

Nesse período, muitos colégios buscaram por melhores maneiras de continuar com a abordagem online, que antes da pandemia era vista apenas como um complemento, um diferencial, e hoje é um recurso básico.

Plataformas, aplicativos, atividades online… um mundo novo se abriu para o aluno que antes só conseguia enxergar o professor escrevendo no quadro. Além disso, algumas escolas começaram a implementar o modelo de “self study”, onde o aluno estuda sozinho, sem a necessidade do professor.

O estudo online traz habilidades como, disciplina, responsabilidade e comprometimento, pois, ao invés do ambiente influenciar o aluno, o aluno precisa influenciar seu ambiente para conseguir estudar.

ALUNO COMO PROTAGONISTA
Antes, a escola era vista como o centro da educação, pois o estudante precisava ir até a instituição para poder estudar. Com a pandemia e o novo ensino isso mudou.

Agora o aluno é o protagonista, possui mais autonomia para estudar, podendo pesquisar sobre os assuntos abordados em aula, e ao mesmo tempo desenvolve auto responsabilidade. O método ativo de estudo é o que proporciona esse conceito. O professor vira um parceiro, orientando e tirando dúvidas.

EDUCAÇÃO GLOBAL
Com a internet, tornou- se comum reunir pessoas de diferentes cidades ou até países em um mesmo lugar.

Com uma educação internacional, as escolas podem oferecer essa troca de experiências, cultura, costumes e idiomas, ampliando a visão de mundo e as oportunidades dos alunos.

Assim, são reforçados os princípios de cidadania global, defendidos pela UNESCO. Uma educação com base na cidadania global, tem como foco construir habilidades e valores que respeitem os direitos humanos, justiça social, diversidade, igualdade de gênero e sustentabilidade ambiental.

DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS
O desenvolvimento de competências socioemocionais nunca foi tão importante como agora, no momento em que ainda estamos vivendo. A pandemia trouxe essa necessidade, pois famílias estão tendo que lidar com insegurança, ansiedade, medo, entre outros sentimentos que a crise provocou na vida de todos nós.

Com isso, as escolas deram início a um movimento para desenvolver competências que possam combater esses inimigos da saúde mental, como empatia, responsabilidade, foco…

Possuindo as competências certas, o aluno pode, além de conseguir passar por momentos de dificuldade no âmbito pessoal, se tornar mais resiliente e conquistar marcos em sua vida acadêmica e profissional.

Como foi comentado no início desse artigo, existem mudanças passageiras devido à pandemia, porém existem aquelas que vieram para ficar. E esses 4 tópicos com certeza fazem parte do segundo grupo.

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